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Mostrando postagens de janeiro, 2011

06. OURO PRETO – CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Demorei, mas aqui está minhas “considerações” sobre essa maravilhosa viagem a Ouro Preto. Foi rápido? Foi, mas deu pra curtir sim, como alguns de vocês puderam ler ou ver. Andar pelas ruas de OP é voltar no tempo, parece que você está em um museu aberto: cada rua tem algo que fez parte da nossa História, embora muitas vezes triste. A "namoradeira" parecer ser um dos símbolos da cidade, é encontrada em quase toda janela. Vende-se as miniaturas em todas as lojas de artesanatos da cidade. Não conheci tudo, é claro. Faltou conhecer a famosa Igreja do Pilar e seu museu da Arte Sacra , o Parque Itacolomi e suas trilhas, faltou andar no Trem da Vale -”Maria Fumaça” que infelizmente estava interditado por causa das chuvas. E também faltou conhecer os distritos próximos e as cachoeiras mas isso é mais um motivo para querer voltar sempre. "Ó Minas Gerais! Quem te conhece não esquece jamais!" As chuvas meio que atrapalharam certos planos, mas adorei essa viagem e me fez mu...

05. Ouro Preto V - A Casa dos Contos

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4º e último dia – Clima de despedida. Não tive muita sorte quanto ao tempo, pois mais uma vez saí da pousada debaixo de chuva, só que dessa vez fiz um caminho diferente pra chegar à Rua São José que fica no centro. Igreja do Rosário No caminho encontrei a igreja do Rosário que com suas formas arredondadas e pórtico fechado, foi construído pela Irmandade do Rosário dos Pretos no lugar de uma antiga capela de 1709. A construção foi concluída em 1785 e é um notável exemplo da influência barroca na arquitetura religiosa mineira. Em seus altares laterais, estão todos os santos negros mais venerados em Vila Rica: Santa Efigênia, Santo Elesbão, São Benedito e Santo Antonio de Noto. Continuei seguindo até o centro e as ruas ainda estavam calmas. O comércio da Rua São José estava acordando aos poucos. Rua São José Finalmente cheguei ao Museu da Casa dos Contos. Casa dos Contos - 1º andar A Casa dos Contos em 1784 foi residência destinada ao recolhimento de impostos. Em 1789 serviu de prisão n...

03. Ouro Preto III - Museu da Inconfidência

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Cont. 2º dia (domingo) – Ainda chuva! Não é difícil andar por Ouro Preto: as pessoas sempre ajudam com informações e claro, a cidade é pequena é só você se localizar pelo centro. É bom ter sempre uma garrafa de água e usar tênis. Eu, tonta que fui não levei tênis na mala e levei vários escorregões e por pouco não caí ladeiras abaixo! (rs). Bom, seguindo meu próprio roteiro, fui para o Museu da Inconfidência . Não pode tirar fotos no interior do museu (deve-se deixar bolsas e máquinas nos armários na entrada), então uma breve explicação do local: O Museu O local é a antiga Casa de Câmara e Cadeia, construção do século XVIII. O ingresso é R$6 (estudante paga meia). Na entrada podem-se retirar fones pra ouvir as explicações de determinados locais do museu. O começo da exposição é pela parte esquerda do museu onde são divididas por partes/salas: 1º) Origem – Pinturas da família real, armas, baú de eleições . 2º) Construção- Telhas, tijolos e pedras, fechaduras, pregos e etc (século XVIII)....

04. Ouro Preto IV- Das minas e do teatro

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3º dia (segunda) – Ê trem bão, uai! Segunda feira, a maioria dos locais de visitação estão fechados, inclusive as igrejas, portanto o melhor para aproveitar Ouro Preto é de terça à domingo. Mas, eu tive que aproveitar do meu jeito então lá vai… Saí novamente da pousada embaixo de chuva. Meu primeiro objetivo do dia era ir a Mina do Chico Rei, mas no caminho parei na casa onde morou o inconfidente Tomás Antonio Gonzaga e hoje o local funciona como a Secretaria de Cultura de OP, mas é aberta a visitação. Da sacada dá pra ver a casa onde morou Maria Dorotéa Joaquina de Seixas (a Marília de Dirceu). vista da casa de Marília (janelas e portas azuis) E fiquei imaginando como as pessoas daquela época namoravam ou ‘paqueravam’ das sacadas e das janelas. Tudo até muito romântico (rs). Acho que todo mundo conhece o poema que ele, com o pseudônimo Dirceu fez para a Marília, o famoso “Marília de Dirceu” que aprendemos nas aulas de Literatura na parte do Arcadismo (?) – (risos). interior da casa ...

02. OURO PRETO II – IGREJAS, CEMITÉRIOS E MUSEUS

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2º dia (Domingo) - Tentando me virar sem guia turístico. Acordei cedo para aproveitar o dia (8h da manhã pra mim é cedo!). Tempo nublado como era de se esperar, fiz o caminho da rodoviária – centro e na rodoviária mesmo o 1º local a ser visitado: Igreja de São Francisco de Paula. Não é permitido tirar fotos dentro de nenhuma igreja de Ouro Preto e o que eles alegam é que os ‘flashes’ escurecem o ouro das Igrejas, mas não é permitido nem sem ‘flashes’… Igreja São Francisco de Paula A igreja São Francisco de Paula foi uma das últimas construídas no período colonial. Não fiquei muito tempo dentro da igreja, porque tinha pessoas ‘orando’. Passei os olhos rapidamente e vi as mesma esculturas e pinturas próprias do estilo. Igreja Nossa Sra. dos Pardos* Abaixo da Igreja de São Francisco de Paula, mais outra igreja que infelizmente não posso falar muito sobre a história dela e nem tenho certeza do nome, mas acho que é a Igreja Nossa Sra. Dos Pardos que estava em reforma. Anexo a ela (como quas...

01. Ouro Preto - Na estrada

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No começo do ano, viajei sozinha à Ouro Preto- MG . E como não tinha companhia pra conversar ou fazer comentários, tirei um bloquinho de notas da bolsa, e fui registrando algumas impressões da viagem e da cidade. Ouro Preto é Patrimônio Cultural da Humanidade (Unesco – 1980) e por isso, meu grande interesse em conhecer esse pedaço da História do nosso país. 1º dia – Ida Vista após decolagem. Atraso de quase 3 horas no voo para Belo Horizonte, mas finalmente a hora chegou. Fazia tanto tempo que não viajava de avião que não lembrei daquela dorzinha nos ouvidos após decolagem. Cheguei a BH às 15 horas, estava garoando e ventando, ainda bem que tinha levado uma blusinha de manga comprida… (p.s: só levei roupas de verão!). Peguei um ônibus para Rodoviária de BH e tive que pagar para usar o banheiro da rodoviária. Detalhe: o banheiro estava fedido e sem papel. Horrível. Belo Horizonte parece muito com São Paulo (pelo menos do que vi no ônibus), então não pude destacar muito coisa, a não ser ...