03. Ouro Preto III - Museu da Inconfidência

Cont. 2º dia (domingo) – Ainda chuva!

Não é difícil andar por Ouro Preto: as pessoas sempre ajudam com informações e claro, a cidade é pequena é só você se localizar pelo centro. É bom ter sempre uma garrafa de água e usar tênis.
Eu, tonta que fui não levei tênis na mala e levei vários escorregões e por pouco não caí ladeiras abaixo! (rs).

Bom, seguindo meu próprio roteiro, fui para o Museu da Inconfidência.
Não pode tirar fotos no interior do museu (deve-se deixar bolsas e máquinas nos armários na entrada), então uma breve explicação do local:

O Museu


O local é a antiga Casa de Câmara e Cadeia, construção do século XVIII. O ingresso é R$6 (estudante paga meia). Na entrada podem-se retirar fones pra ouvir as explicações de determinados locais do museu.

O começo da exposição é pela parte esquerda do museu onde são divididas por partes/salas:

1º) Origem – Pinturas da família real, armas, baú de eleições .

2º) Construção- Telhas, tijolos e pedras, fechaduras, pregos e etc (século XVIII).
Cerâmica: por volta de 1740, os ranchos primitivos cediam lugar para as casas de morada.

Escada lateral - entrada

3º) Transporte – Atividades ligadas ao transporte foram alvos de fiscalização e envolveram zonas de conflitos. Exposição: arreios, liteiras, estribos, rédeas, arcas, baús e etc.

4º) Mineração- Marcada pela escravidão e exploração essa parte expõe: troncos para açoite, balanças do século 18, papéis com matrículas de escravos, cachimbos, algumas maquetes de práticas de mineração e escultura de São Benedito de Palermo, santo negro e devoção dos escravos.

5º) Inconfidência: Exposição de diplomas, a obra Marília de Dirceu, bancos e mesas, atestados, relações de despesas, relógios de algibeiras, boticão (instrumento de extração de dentes), citações sobre Bárbara Heliodora e Marília de Dirceu, inventários de bens, mandado de prisão de Tiradentes, estola (vestes) do padre inconfidente Manoel exilado em Portugal por 10 anos, documentos auto de crimes e interrogatórios.

Na fonte da fachada do Museu

6º) Panteado- Exposição de 13 lápides funerárias e uma vazia (homenagem aos corpos que não foram encontrados). Nessa sala, uma grande bandeira de Minas Gerais está exposta e a frente dela uma lápide “In Memoriam” a Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes.

7º) Império- Pinturas, espadas, roupas, brasões, livros, dicionários, uma prensa para tipografia, fotografias de OP dos anos 1870 a 1876.

Algumas das lembrancinhas expostas da loja do Museu.

Há um pátio interno com um pequeno Café junto a uma loja de souvenirs. Para ajudar o lugar e como adoro uma caneca, comprei essa canequinha como lembrança do museu.

No 1º andar.

Exposição de Pinturas e esculturas religiosas, missais romanos, castiçais, crucifixos e liturgias do século XVIII e XIX.
Algumas obras de Aleijadinho, instrumentos musicais da época, grandes arcas com gavetas para guardar vestes e objetos de igrejas, oratórios, pias batismais.

Curiosidade: “São Jorge, santo militar, morreu martirizado na Palestina. A partir das Cruzadas seu culto intensificou-se no combate às heresias contra o catolicismo.”

(Museu da Inconfidência).

Mais mobiliário como camas, cadeiras, louças, urinol (pinico), caixas lindas de vestidos e cama com dossel! (Quero uma cama com dossel! Rs).
Algumas obras de Ataíde.

E fim da minha visitação. Começou a chover forte e a fome bateu.

Até as coisas por aqui não são tão caras, um almoço é o mesmo preço que se paga em SP e come-se muito bem.
Hoje, meu almoço/janta (sim fui comer quase 17h da tarde) foi num lugar chamado “O Soltão”onde servem a melhor panqueca que já comi na vida. Vale à pena experimentar.

O Soltão

Ah! Gostei do nome do restaurante abaixo do “O Soltão”: é o “Calabouço” rs.

O Calabouço

Fim do 2º dia, vou para a pousada. Começa a escurecer e os barzinhos e restaurantes começam a ficar movimentados, mas como estou sozinha, é melhor ir descansar! ;)

Comentários