01. Ouro Preto - Na estrada

No começo do ano, viajei sozinha à Ouro Preto- MG. E como não tinha companhia pra conversar ou fazer comentários, tirei um bloquinho de notas da bolsa, e fui registrando algumas impressões da viagem e da cidade.

Ouro Preto é Patrimônio Cultural da Humanidade (Unesco – 1980) e por isso, meu grande interesse em conhecer esse pedaço da História do nosso país.

1º dia – Ida

Vista após decolagem.

Atraso de quase 3 horas no voo para Belo Horizonte, mas finalmente a hora chegou.
Fazia tanto tempo que não viajava de avião que não lembrei daquela dorzinha nos ouvidos após decolagem.

Cheguei a BH às 15 horas, estava garoando e ventando, ainda bem que tinha levado uma blusinha de manga comprida… (p.s: só levei roupas de verão!).

Peguei um ônibus para Rodoviária de BH e tive que pagar para usar o banheiro da rodoviária. Detalhe: o banheiro estava fedido e sem papel. Horrível.
Belo Horizonte parece muito com São Paulo (pelo menos do que vi no ônibus), então não pude destacar muito coisa, a não ser o sotaque do povo mineiro, uai!
Finalmente embarquei num ônibus para Ouro Preto às 17h. Acho que só eu de turista no ônibus (rs) e lá vamos nós pra estrada.

Infelizmente o tempo estava chuvoso e me bateu aquele desânimo, fui escutando música na viagem inteira, naquele modo aleatório do MP3 e é incrível como algumas músicas parecem perfeitas em certos momentos. No play: “Of dreams and Pain” – Valkiria.

Na estrada para Ouro Preto

Confesso que paguei um mico! Mas deixe-me explicar primeiro: achei que o ônibus seguiria para OP direto, sem paradas e assim que o ônibus parou em uma rodoviária e vi algumas pessoas descendo do ônibus, desci também achando que era OP. Quando perguntei a garçonete sobre cartões de telefone vi meu ônibus indo embora e de súbito perguntei: “que cidade é essa?” e a moça me respondeu, Cachoeira do Morro (?). :)
Nem precisa dizer que saí correndo com mala e tudo atrás do ônibus, pois OP estava a 18km ainda! Consegui alcançar o ônibus e o motorista atordoado pergunta: “moça, onde ocê quer ir?” (rs).
[Nota mental: Antes de descer pergunte sempre em que cidade você está.]

Cheguei finalmente à rodoviária de OP ás 19h. Um taxista queria cobrar R$10 para me levar a pousada, felizmente não aceitei, pois descobri que a pousada ficava a menos de 10 minutos dali à pé. Segui a pé até a pousada.
A pousada pertence a um casal da terceira idade, muito simpáticos e claro, preciso citar o recepcionista mais simpático ainda: Piquitito (rs).

Piquitito virou meu amiguinho.


Como a pousada só servia café da manhã, tive que ir atrás da minha janta. Estava muito cansada então aceitei a sugestão da dona da pousada que indicou outro hotel perto dali que servia janta para “não – hospedes”.

Restaurante do Hotel O Arcanjo.

Comi um lanche (por ser a opção mais barata) no hotel (O Arcanjo) de alto padrão, seguindo a decoração colonial, característica da cidade.

Voltei para a pousada, tomei um banho e caí na cama. Durante a noite a temperatura caiu bastante, acordei no meio da madrugada com frio, mas consegui mais um cobertor por lá.

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